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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Confira a sinopse do Acadêmicos de Madureira !!

  Em uma tarde MARAVILHOSA, no Madureira esporte Clube, o GRBC Acadêmicos de Madureria lançou seu enrendo Africanas raízes:as lendas dos orixás, com a presença ilustres do mundo do samba, como nossa rainha de bateria Nilce Fran, O intérprete do Império da Tijuca Pixuleh e o magnífico Tiaozinho cruz. Parabenizamos o presidente Josimar e ao vice Alexandre Imperial pela perfeição da festa, que ainda contou com segmentos do Imperio Serrano, Portela e Estação Primeira de Mangueira.
   Confira a sinopse abaixo:

Acadêmicos de Madureira

Enredo: “Africanas Raízes: as lendas dos Orixás”
Sinopse:

    No início do mundo só existia o órun, então Olodumaré reuniu todos os seus filhos, os Orixás, e mandou que fossem até o limite do órun e construíssem um mundo onde governariam do jeito que quisessem. Os mais de 300 Orixás caminharam até o limite do universo conhecido, para isso tiveram que atravessar um grande e vasto deserto quente e seco, muitos Orixás desistiram e acabaram voltando para junto de Olodumaré. Os pouco que restaram eram ajudados por uma jovem moça vestida de ouro que embebia os lábios dos valentes guerreiros que tentavam atravessar o grande deserto nos limites do órun.
Até que depois de uma longa e exaustiva caminhada no deserto, chegaram ao limite do órun, onde um grande abismo mergulhava no negro desconhecido do universo, onde reinavam apenas o caos e o infinito imutável. Então, os dois irmãos mais velhos dentre todos os Orixás, Oxalá e Odudua, chegaram até a beira desse abismo e viram que alguém teria de se sacrificar para dar corpo ao novo mundo que surgiria. Odudua, a Senhora das Vestes Negras, bateu com as mãos por cima de sua cabeça e num ato de Magia das mais poderosas transformou-se no próprio planeta que viria a ser habitado pelos Orixás; assim como a Gaia dos antigos gregos, Odudua transformou-se no planeta Terra.
Mas o novo planeta era apenas um corpo disforme, sem água, sem ar, sem terra, sem nenhum elemento que poderia dar sustentação a vida. Foi então que Oxalá ordenou que os Orixás começassem seu trabalho de sustentação da vida no novo planeta.
Primeiro vieram uma mulher toda vestida de azul de mãos dadas com uma linda jovem vestida de ouro, eram Iemanjá e Oxum. As duas seguraram uma imensa concha sobre o novo planeta e dessa concha começou a sair água, a água cobriu toda a superfície do novo planeta, mas isso ainda não era suficiente para proporcionar que a vida surgisse.
Em seguida, uma mulher guerreira toda vestida de vermelho aproximou-se do abismo que dava para o novo planeta, era Iansã, que soltou um pássaro sobre o novo planeta; este batia suas asas com tal intensidade que começou a agitar aquelas águas calmas que já existiam, era o ar chegando onde só existia a água.
Logo após uma senhora já idosa, toda vestida de violeta, chamada Nanâ Buruquê, soltou uma galinha d’angola que pairava no ar e ciscava por sobre a água, e naquele ciscar da galinha foi se desenvolvendo uma lama de onde surgiu a primeira terra naquele planeta.
Com terra, água e ar já poderiam descer todos os outros Orixás e começarem a criar e povoar a nova terra, e foi o que fizeram.
Xangô criou um reino para si chamado de Oyó. Ogum também tinha um reino chamado Irê, mas ao contrário de Xangô, não gostava de reinar, preferia participar ativamente das guerras; casou-se com Iansã, que logo depois o abandonou para ir viver com Xangô, que teve três esposas, além de Iansã também foi casado com Oxum e Obá, o que resultou em muitas brigas.
Nanã Buruquê também desejou ter seu reino, o chamado Reino de Jeje, mas este estava destinado a um de seus filhos: Oxumarê, que destronou a própria mãe ao se transformar em cobra e soltar um arco-íris de sua boca. Já Obaluaiê preferiu se tornar um andarilho e em suas andanças apaixonou-se por Ewá, que era uma feiticeira poderosa e o aprisionou em seus feitiços. Foi salvo por outro andarilho, Exu, que também conhecia de Magia e sempre cobrava por seus serviços. Foi com as magias de Exu que Oxum conseguiu fazer com que Oxossi se apaixonasse por ela e dessa união nasceu Logun-Edé.
Iemanjá manteve-se no mar, reinando nos mares e oceanos. Ossãe escolheu a floresta para habitar e foi um profundo conhecedor das folhas e de suas propriedades. Os Ibejis eram crianças que nunca cresciam.
Era a época de ouro do planeta Terra e é nesta história de magias,contos e lendas que  o Acadêmicos de Madureira pretende viajar e contar um pouco de quando tínhamos Orixás habitando entre humanos, seus feitos, suas histórias essas,tornaram-se lendas e formam a grande variedade de mitos da Mãe África!

Carnavalesco – Noan Hilton
Texto : Vinicius Padilha



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