Confetes & Serpentinas !!

Aqui a família do samba se encontra !!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

História da semana : GRES Estácio de Sá



Fundada em 27 de fevereiro de 1955 com o nome de Unidos de São Carlos, resultou da fusão das escolas existentes no Morro de São Carlos, no bairro do Estácio. Eram elas: Paraíso das Morenas, Recreio de São Carlos (antiga Vê Se Pode) e Cada Ano Sai Melhor (antiga Para O Ano Sai Melhor).

Seus fundadores foram Miro (primeiro presidente), Caldez, Neca Bonitão, Cândido Canário, Sidney Conceição, Zacharias do Estácio, José Botelho, Maurício Gomes da Silva, Walter Herrice, Manuel Bagulho, entre outros. Originalmente tinha as cores azul e branco, passando a vermelho e branco em 1965. O nome de Estácio de Sá foi adotado em 1983, sendo que atualmente está sediada na Avenida Salvador de Sá.

Estreou entre as chamadas grandes escolas do Rio em 1968, com o enredo Visita ao Museu Imperial. Nas décadas de 70 e 80 alternou brilhantes desfiles no grupo principal com rápidos deslizes.

Entre seus sambas considerados de melhor qualidade, estão os dos carnavais de 1975 (A festa do Círio de Nazaré - 10º lugar no então Grupo 1) e 1976 (Arte negra na legendária Bahia - 10º lugar no Grupo 1).

Em 1985, o enredo Prata da Noite homenageou o ator Grande Otelo, que desfilou ao lado da vedete Watusi, no último carro alegórico, que reproduzia o palco da casa de shows Scala onde os dois atuavam juntos, na época.

Posteriormente, vieram dois quintos lugares, no Grupo Especial, em 1990 (Langsdorff, delírio na Sapucaí) e 1991 (Brasil, brega e kitsch).

Antes do campeonato, a Estácio de Sá obteve sua melhor classificação em 1987, quando conquistou o 4° lugar com o enredo O ti-ti-ti do sapoti. Dando continuidade a um tipo de enredo satírico, descontraído, mas conseqüente, a Estácio apresentou, em 1988, O boi dá bode e em 1989, Um, dois, feijão com arroz. Os três de autoria de Rosa Magalhães.

A Estácio de Sá conquistou sua maior glória sagrando-se campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 1992 com o enredo Paulicéia desvairada - 70 anos de Modernismo, desenvolvido por Mário Monteiro e Chico Spinosa, num desfile que empolgou a Sapucaí e fez o público das arquibancadas mover-se no ritmo de sua marcante bateria.

Em 1997, a escola tira o 13º lugar com o enredo Através da Fumaça, o Mágico Cheiro do Carnaval, sendo rebaixada para o Grupo de Acesso. Desde o descenso, a escola passou a enfrentar muitos problemas, acarretando inclusive um inédito rebaixamento para o Grupo B, em 2004. Em 2005, com a reedição de seu tema de 1976, Arte Negra na Legendária Bahia, a Estácio conquistou o título do Grupo B. E em 2006, a escola, elegeu Alessandra Mattos como rainha de bateria e foi assumida pelo já consagrado carnavalesco Paulo Barros, venceu o Grupo A com a reedição do enredo Quem é Você ?, de 1984

Em 2007, depois de dez anos, a Estácio voltou ao Grupo Especial, onde abriu o desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no domingo de carnaval, reeditando o samba-enredo O ti-ti-ti do sapoti, de 1987. Terminou em último lugar, voltando ao Grupo A.
Em 2008, com o enredo A história do futuro, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, a escola terminou na 7º colocação.

Em 2009, a escola trouxe como madrinha de bateria a modelo Mirella Santos, que dividiu os holofotes com a rainha de bateria, Alessandra Mattos, e como enredo Que chita bacana!, que foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho. A escola ficou na 5º colocação com 238,1 pontos, permanecendo no mesmo grupo em 2010.

Em 2010, a escola trouxe o carnavalesco campeão em 1992 (Chico Spinosa) e traz o enredo sobre sua própria história, desde sua fundação em 1928 com o nome de Deixa Falar, denominado Deixa Falar, a Estácio é isso aí. Eu visto esse manto e vou por aí.

FICHA TÉCNICA

Fundação 27 de Março de 1955 (54 anos)
Cores Vermelho e Branco
Símbolo Leão
Bairro Estácio
Presidente Marco Aurélio Fernandes
Presidente de honra Carlinhos Maracanã
Patrono {{{patrono}}}
Carnavalesco Chico Spinoza
Gebran Smera
Comissão de carnaval
Intérprete oficial Serginho do Porto
Diretor de carnaval Marco Aurélio Fernandes
Diretor de harmonia Edvaldo Fonseca
Diretor de bateria Mestre Chuvisco
Rainha da bateria Alessandra Mattos
Mestre-sala e porta-bandeira Marcinho e Alcione
Coreógrafo Handerson Big

Enredo de 2010

Dia e hora do desfile
Desfile de 2010
Enredo Deixa Falar, a Estácio é isso aí. Eu visto esse manto e vou por aí
Horário 13 de fevereiro
4h40 min

Por Noan Hilton

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mestre sala e Porta Bandeira



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casal da GRES Porto da Pedra 2008





Nos desfiles são apresentados vários elementos tradicionais, como a ala das baianas, a velha guarda, a bateria, carros alegóricos, porta-bandeira e mestre-sala, dentre outros.


O casal de porta-bandeira e mestre-sala se apresenta usando trajes que representam a nobreza do século XVIII porém, com o exagero dos enfeites.

Historicamente falando, o casal surgiu no período da colonização, quando a côrte portuguesa realizava o entrudo nas casas grandes, as sedes das fazendas.

Registros mostram que durante as brincadeiras realizadas no entrudo, um casal de escravos, encantado com a festa, passou a acompanhar o movimento andando atrás do festejo, observando-o de longe.

Os casais dançavam elegantemente com roupas de gala, o que chamava a atenção dos escravos que os observavam.

Com o passar dos anos, os negros adotaram o entrudo como festa e, durante a mesma, o casal imitava seus senhores, os barões e baronesas, como motivo de gozação. A brincadeira agradava a todos, tornando-se uma tradição da festa, sendo mais tarde batizados como Porta-Bandeira e Mestre-Sala.

Durante os desfiles das escolas de sambas, os casais de Porta-Bandeira e Mestre-Sala fazem uma apresentação especial para os jurados, com o objetivo de atingir a nota máxima.

A avaliação é feita conforme a exibição do casal, que deve bailar suavemente ao ritmo do samba, fazendo os passos considerados obrigatórios, como meneios, giros, meias-voltas, mesuras e torneados. Além desses, o casal é avaliado pela harmonia entre ambos, a integração dos passos, o cortejo do homem, a proteção e cortesia que dá à sua dama e à bandeira da agremiação – que representa todo o pavilhão da escola de samba.

A avaliação vai também para a apresentação da porta-bandeira, que deve carregar o estandarte da escola sem deixá-lo enrolar ou bater em seu próprio corpo, com leveza, gracejo e correspondendo aos cortejos do mestre-sala.

As roupas do casal devem estar nas cores da escola, mas também adequadas para a apresentação, com acabamentos bem feitos e extremamente luxuosos. Devem também estar adequadas à apresentação, não impedindo os movimentos do casal.

As penalidades ou perca de pontos ficam a critério da apresentação feita, onde o casal não pode ficar de costas um para o outro, no mesmo momento, deixar cair ou perder qualquer elemento da composição de suas roupas e adereços (chapéus, sapato, esplendor, bandeira), mesmo que acidentalmente.

Além do primeiro casal de porta-bandeira e mestre-sala, existem outros casais que se apresentam nos desfiles, com a mesma função. Eles servem para treinar outros componentes da escola, caso haja algum imprevisto, além de garantir o preparo das gerações futuras, garantindo a beleza e a qualidade da apresentação.

Por Noan Hilton

Resultado da promoção !!!

Resultado do Sorteio do CD com os sambas de enredo das escolas do grupo especial do Rio de Janeiro

- Lucas Monteiro

- Cláudia do Rosário

- Matus de Souza

- Anderson de Mello

- Alexandre de Souza

   Você que é um dos ganhadores, favor deixar endereço para que seja enviado o cd pelos Correios

        A todos os ganhadores, parabéns e fiquem sempre ligados  no blog,futuras promoções virão!!

Apoio:

GRES Inocentes de Belford Roxo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

GRES Academicos da Rocinha, um gigante a despertar

Pelo segundo ano consecutivo o carnavalesco Fábio Ricardo criou as melhores fantasias do carnaval carioca. Neste ano, o artista desenvolveu modelos para o enredo "Ykamiabas", da Acadêmicos da Rocinha, que está no Grupo A. Fabinho, que recusou convites de algumas escolas do Grupo Especial, claramente se inspirou em características dos figurinos do Cirque du Solei, mas ainda assim conseguiu realizar o trabalho com o melhor bom gosto desta safra (ao menos das roupas apresentadas até agora).

O que pretendo com este texto é começar aqui um debate a respeito não só da grandiosidade do carnaval que a Rocinha traz para a avenida mas sim, pelo crescimento que o desfile do grupo de acesso A esta tendo, e o temor de escolas que venham do Aceso B, não conseguirem se manter no mesmo patamar e assim a diferença acabar ficando notória.

Venha neste tópico postar sua opinião, sua sugestão , se voce fosse o presidente da LESGA, quaias ações tomaria para abrilhantar mais os desfiles de sábado, sem prejudicar as escolar que venham de terça-feira?