Confetes & Serpentinas !!

Aqui a família do samba se encontra !!!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Projeto "Passistas do Futuro

A família G.R.E.S. Império Serrano convida crianças e adolescentes de comunidades locais e adjacentes, de 6 a 18 anos, para assistir à aula inaugural do projeto “Império Passistas do Futuro”, nesta sexta-feira. O projeto será coordenado pela bailarina e passista Nilce Fran, da Portela, na quadra da verde e branco de Madureira, na Avenida Ministro Edgard Romero, 114, das 19h às 21h. Ela não assume a ala de passista da escola da Serrinha, apenas coordenará o projeto, pioneiro na agremiação, em atendimento ao convite do presidente do Império Serrano, Átila Gomes."

Manifesto em favor do carnaval !!


O deputado estadual Marcelo Freixo participa, nesta próxima sexta-feira (29/6), às 19h, na Câmara Municipal, na Cinelândia, do ato de lançamento de um movimento em defesa do carnaval carioca

Nossa Avenida vai além do carnaval

A partir dos anos de 1960, quando as escolas de samba assumiram o protagonismo do carnaval do Rio de Janeiro e instauraram uma espécie de nova ordem momesca, o desfile das grandes agremiações ganhou o status de “Maior Espetáculo da Terra”. Foi uma metamorfose natural e processual, reflexo de uma cidade que também jamais parou de se transformar. Acabaram sendo “descobertos” redutos e bambas no balanço do trem ou na carona do então recém-inaugurado túnel Rebouças, aproximando classes e bairros. De lá pra cá, o Rio de Janeiro assistiu à construção do Sambódromo (1984) e à criação da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), em 1985, que conferiram avanços significativos rumo à dita “profissionalização”, entregando ao espetáculo o público multidiverso e as vultosas cifras atualmente movimentadas. Entretanto, a partir do afastamento quase completo do poder público da organização dos desfiles (movimento iniciado há cerca de 20 anos), os valores culturais do que se leva à Avenida – fundamentalmente, as bases e a razão para a existência do “show” atual –, foram deixados de lado.

Muito além da característica comercial e turística, a folia carioca apresenta formação e função essencialmente culturais. Se existe o atual panorama de destaque econômico e midiático – o que engloba até mesmo a transmissão televisiva para outros países –, foi porque foram encontrados referenciais sólidos de crescimento: os rituais, símbolos, ícones, personagens, marcas identitárias e, até mesmo, culinária própria. O samba e suas escolas não têm apenas função recreativa, mas reforçam também nossa memória coletiva e, principalmente, afetiva. As feijoadas, os encontros nas quadras, nas ruas e a grande reunião anual na Avenida dos Desfiles, Marquês de Sapucaí, são espaços para a celebração e transmissão de saberes populares, algo de que a engrenagem comercial contemporânea – por mais que muitos não percebam –, também necessita para sobreviver.

Em qualquer cidade, a competência para a gestão do carnaval acontece na esfera municipal. No Rio de Janeiro, a história ganha novos personagens e as fontes de recursos financeiros ultrapassam os limites domésticos, alcançando dotações estaduais e federais. Esta característica é absolutamente compreensível, tendo em vista que a folia ultrapassou, inclusive, as fronteiras nacionais. Contudo, exige do poder um controle maior dos investimentos e recursos que, na esteira da festa, circulam por aqui. Além disso, há um controverso “anexo” à administração do “negócio” público: o comando é “compartilhado” com uma instituição privada, a Liesa. Alçada à condição de representante das escolas, a entidade foi ainda mais longe e também passou a dar todas as cartas do desfile, responsabilizando-se – entre outras funções –, até mesmo pela comercialização de ingressos (que podem ser adquiridos apenas em dinheiro vivo a partir de reservas feitas por telefone ou fax) e escolha dos julgadores. Ora, são estes vazios de influência pública que, aos poucos, têm minado aspectos importantes inerentes à folia. Vale ressaltar que desde 1935 o Estado cuida e incentiva financeiramente as escolas.

Assim como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos possuem órgãos próprios de planejamento, o carnaval carioca, por suas dimensões, necessita, também, de um tratamento nos mesmos moldes. Com algum exagero, para fins de exemplificação didática, é como se fizéssemos um Mundial de Futebol a cada mês de fevereiro ou março. Se, de maneira absoluta, o volume de recursos aplicado cresce a cada ano, por que a prestação de contas da subvenção ainda não é realizada de maneira satisfatória? Além disso, se o dinheiro público e a verba ligada aos direitos de transmissão (exclusiva) de televisão atingiram um patamar de cerca de R$ 5 milhões para cada escola (suficientes para a preparação de um carnaval competitivo), como explicar a corrida desenfreada por enredos patrocinados? Que legado deixaremos para a manutenção de uma festa cuja resistência está calçada em pilares que vêm sendo derrubados?

Para 2013, grande parte das agremiações do Grupo Especial já anunciou seus temas, quase todos patrocinados. O festival Rock In Rio, a Coréia do Sul, os criadores da raça de cavalos Mangalarga Marchador e os proprietários da Revista Caras são alguns dos novíssimos mecenas que irão expor suas marcas na Avenida, condicionando propostas temáticas única e exclusivamente à filigrana comercial. Eis o reflexo de um poder público que se limita a administrar os recursos como balcão de negócios, já que a prefeitura não garante o papel de influência sócio-cultural representado por uma de nossas maiores riquezas simbólicas. Ora, faz-se necessária a atuação de um órgão municipal (Subsecretaria) dedicado a pensar a folia carioca durante todo o ano, espelhando a importância alcançada por este evento com nuances tão particulares, e que influencia o conjunto da formação social carioca. Quando uma empresa ou pessoa física apresenta uma proposta para obter apoio financeiro – seja diretamente através de dinheiro governamental, ou obtendo autorização para captar em troca de isenção fiscal –, este projeto é analisado pelo ente público, e sua relevância é considerada para que os recursos ou isenção sejam concedidos. Basicamente, busca-se aqui processo semelhante para o carnaval.

Para receber a subvenção, é fundamental que os enredos (inclusive os patrocinados) apresentem grande valor cultural. Caso, portanto, opte pela exaltação direta ou indireta a marcas comerciais, a escola não deverá receber verba pública. Esta proposta não se trata, de forma alguma, de uma tentativa de dirigismo temático, e, sim, de uma busca pela gestão criteriosa de recursos para que as agremiações não se tornem meros veículos de propaganda para empresas privadas. Além do que já ocorre com o turismo, a prestação de contas, negociação de cotas de patrocínio e os aspectos não comerciais (culturais) devem ser "cuidados" por quem foi escolhido nas urnas para comandar a cidade. Desde a sua criação, a Liesa teve fundamental participação no crescimento dos desfiles, mas sua autonomia – quase 30 anos depois –, merece questionamento.

Se a prefeitura, por exemplo, construiu 14 barracões na Cidade do Samba, por que a instituição fixou em 12 o número de participantes do Grupo Especial? Como justificar os gastos municipais com dois galpões não ocupados por alegorias e adereços? O novo órgão municipal irá cuidar de todas as relações que envolvem as escolas de samba, internas e externas. Por exemplo, como representantes de comunidades, as agremiações não devem ter “donos”. Filho do povo e, portanto, da democracia, o samba prescinde de qualquer tipo de monopólio, inclusive do televisivo, este que tem prejudicado a qualidade das recentes transmissões. Nos dia a dia dos barracões, já que a formação de mão de obra especializada para o carnaval é usada para justificar verbas – muitas vezes públicas ou de estatais –, em projetos sociais, é fundamental a fiscalização das relações de trabalho. Afinal, é sabido que em muitos deles os direitos básicos do trabalhador não são respeitados.

Mas o carnaval carioca é muito além da Rua Marquês Sapucaí e seus grandiosos grêmios recreativos. Está nas marchinhas das ruas e salões, nos becos e vielas, no alto e no entorno dos coretos das praças, no mar, na Estrada Intendente Magalhães. É imperativo que o poder público olhe com bastante cuidado para os desfiles do grupo de acesso, garantindo, entre outras ações, a preservação de bandeiras históricas que perderam a força com o passar dos anos. Os grupos C, D e E desfilam sem os holofotes das grandes, mas significam a garantia de força para o festejo que não para de se transformar. Hoje, ainda faltam recursos e condições para a realização do espetáculo das escolas menores. Além disso, o Estado precisa entender de uma vez por todas que escolas de samba e blocos de rua possuem naturezas e propostas distintas. Um projeto da atual gestão da prefeitura em parceria com a Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (AESCRJ), ano após ano, tem condenado à revelia seis escolas do Grupo E a virarem blocos, o que impossibilita a criação de novas agremiações. Nada mais equivocado do que uma transformação estrutural orquestrada de cima para baixo, já que as entidades nasceram a partir de processos comunitários próprios.

Os blocos, aliás – marcas históricas de uma cidade com vocação para festejar –, merecem grande atenção, sobretudo no atual momento de resgate dos antigos carnavais de rua e salão. Eles não apresentam tanta visibilidade midiática (não têm desfiles apresentados em rádio e tevê), mas possuem abrangência gigantesca. Em lugar de serem observados por milhares, são mais inclusivos em termos de participação, parte da mistura própria de um Rio que já foi dos clubes de frevo, dos ranchos, dos corsos, cordões, dos blocos afros, dentre outros, e que pode sim congraçar todas as manifestações espontâneas. A ocupação do espaço público precisa acontecer a partir do equilíbrio entre as regiões – sem privilegiar determinados bairros –, e calçada na estrutura e segurança para todos os brincantes. É preciso deixar explícito que as Ligas e Associações podem e devem seguir com a função de representação das entidades foliãs, mas urge que a prefeitura reassuma seu papel de responsabilidade no fomento e gestão do bem histórico intangível que é o nosso carnaval.

E já que a festa é, fundamentalmente, política cultural e social, que tal reaproximarmos as escolas de samba do público que as entregou liderança e devoção há mais de 50 anos? Na carona da reforma do Sambódromo – que, finalmente, tirou do papel a ideia completa do arquiteto Oscar Niemeyer (arquibancadas espelhadas) –, seria justiça histórica se o projeto original da Avenida fosse todo retomado. Ou seja, as frisas (ou, pelo menos, um lado delas) transformadas em uma autêntica “geral”, com preços populares, para que todos pudessem embarcar na fantasia encerrada em Cinzas e na lágrima do pierrô.

Eis aqui a nossa proposta e Avenida. Uma Avenida que, cá pra nós, vai muito além do carnaval.


Propostas:

Criação da Subsecretaria de Cultura Especial do Carnaval – A Subsecretaria vai assumir a organização do Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, considerado o grande espetáculo do planeta. Serão privilegiados os valores culturais, o julgamento coerente e a correta gestão dos recursos públicos destinados às agremiações.

Subvenção condicionada à relevância cultural dos enredos – Caso uma agremiação opte por retratar uma marca, não deverá receber verba pública. Esta proposta não se trata, de forma alguma, de uma tentativa de dirigismo temático. É apenas a busca pela gestão criteriosa de recursos para que as escolas não se tornem canais de propaganda.

Apoio às agremiações dos grupos de acesso – Mais recursos e estrutura para a realização dos desfiles dos grupos de acesso, que acontecem na Estrada Intendente Magalhães, no bairro do Campinho.

Apoio a todas as instituições carnavalescas – Política que vise ao fomento e à distribuição geográfica de blocos, cordões e quaisquer instituições carnavalescas por toda a cidade, possibilitando a ocupação democrática do espaço público. Importante salientar: escolas de samba não podem ser rebaixadas à condição de blocos, e estes não podem se tornar escolas de samba, por ação de órgãos controladores. Suas naturezas são distintas e possíveis mudanças estruturais devem ser frutos de decisões internas ou comunitárias.

Preservação das entidades foliãs e seus espaços comunitários – O poder público precisa garantir a preservação de grandes agremiações, responsáveis por históricos desfiles e sambas, mas que perderam a força com o passar dos anos. Também é necessário pesquisar, identificar e preservar os perímetros culturais no entorno dos berços das escolas, a fim de que seja a face material, geográfica e sentimental do samba como Patrimônio Imaterial do Rio do Janeiro.

Retorno do projeto original do sambódromo – O fim das frisas (ou, pelo menos, de um lado delas), transformando-as, como no projeto original, em uma grande “geral”, com preços populares. A ideia é combater a frieza dos desfiles e reaproximar o carioca do espetáculo.

Concorrência da transmissão televisiva – O fim da exclusividade na transmissão televisiva condicionaria diferentes formas de narração, aumentando as possibilidades de apresentação do espetáculo para o público de casa. Como resultado, o aumento do conteúdo jornalístico disponível aos espectadores e uma saudável disputa pelo melhor “olhar” sobre a festa.

TV Educativa e carnaval – Em caso de quebra do monopólio televisivo, em um novo contrato discutido pelo poder público, que haja uma cláusula que permita às Tevês Educativas a transmissão sem a necessidade de pagar pelos direitos.
                   

Adílson Bispo, Alberto Mussa, Alexandre Medeiros, Anderson Baltar, André Albuquerque, Carlos Linhares, Dudu Botelho, Edgar Filho, Eduardo Gonçalves, Eduardo Silva, Emiliano Tolivia, Evandro Vargas, Fábio Fabato, Fábio Pavão, Fábio Silva, Felipe Damico, Fernando Pamplona, Fernando Peixoto, Freddy Ferreira, Gustavo Melo, João Máximo, Lilian Rabello, Luis Carlos Magalhães, Luise Campos, Luiz Antonio Simas, Luiz Carlos Máximo, Luiz Fernando Reis, Marcelo Moutinho, Marco BTU, Mariana Cesário, Marianna Tavares, Maurício Castro, Paulo Renato Vaz, Pedro Simões, Rachel Valença, Rafael Marçal, Renato Raposo, Ricardo Delezcluze, Ricardo Dias, Roberto Vilaronga, Rogério Rodrigues, Thiago Carvalho, Thiago Gomes, Thiago Lepletier, Tiago Prata, Tiãozinho da Mocidade, Vagner Fernandes, Vera de Sá Braz, Vicente Almeida, Vicente Magno, Vinicius Ferreira, Wanderlei Monteiro, Toninho Nascimento.

 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Vaga de Passistas na Caprichosos de Pilares !!

ATENÇÃO:

Continuam abertas as inscrições para a ala de passistas da GRES Caprichosos de Pilares, Todas as terças feiras das 20 às 22h na nossa quadra na Rua Faleiros nº 1.

Os interessados deverão comparecer com xerox da Identidade e 2 Fotos 3X4.

Quaisquer dúvidas deixem recados!
Katia Suzuki.




Local: Rua Faleiros - 01 - 
Bairro:Pilares

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Avante Leandro de Itaquera....

O LEÃO GUERREIRO MOSTRA SUA FORÇA! É A GARRA E A BRAVURA DO NEGRO, NO QUILOMBO LEANDRO DE ITAQUERA.

Tucuruvi define seu enredo para 2013 !!

Fonte: LIGASP


A Acadêmicos do Tucuruvi definiu o nome oficial do enredo para o Carnaval 2013, o título do enredo que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco: Wagner Santos  foi enxugado: "Rondônia: das Trevas à Luz", que embora vá citar a Ferrovia Madeira Mamoré, ela foi retirada do título.  A agremiação ainda irá definir a forma de lançamento do enredo e o seu logo mas fará a entrega da sinopse na  terça-feira, dia 26, a partir das 20 horas, aos compositores interessados em concorrer nas eliminatórias do samba, em sua quadra.

Camisa Verde e Branco lança enredo em grande estilo !!


quinta-feira, 21 de junho de 2012

União de Vaz Lobo pede SOCORRO !!!

Uma das escola mais tradicionais da cidade do Rio de janeiro, com mais de 81 anos de historia, passa por dificuldades para formar sua diretoria e corre o risco de deixar de existir..leia mais neste abaixo assinado que corre pela INTERNET.

acesse o link abaixo>>>>

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N25639


Mancha Verde divulga parcerias para 2013


Mancha Verde divulga parcerias da reta final para escolha do samba que homenageara Mario Lago em 2013

Quarta colocada nos três últimos Carnavais, a escola de samba Mancha Verde segue a todo o vapor com os preparativos para o desfile do próximo ano.

A agremiação alvi-verde divulga a relação das parcerias dos compositores que continuam disputando a preferência da comissão julgadora para a escolha do samba que irá ilustrar o enredo "Mário Lago - O Homem do Século XX".

A Mancha Verde é a única escola de samba do grupo especial paulistano a realizar a escolha de seu samba-enredo de forma diferenciada, sem promover evento ou festa com a participação do público.

Sorteio adiado, Xiiiii !!!!

Para que a Lierj possa planejar melhor o evento, a festa que aconteceria no próximo dia 25, na quadra da Estácio de Sá, foi adiada. A previsão é de que o novo encontro aconteça na primeira quinzena de julho, em local ainda a definir.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Enquanto isso na LIERJ.....

O  senhor Jorge Castanheira,presidente da Liga Indpendente das Escolas de Samba, se fez presente na noite desta terça-feira última terça-feira na reunião na sede da Lierj, entidade que tenta se manter no lugar da extinta Lesga,na representação das agremiações dos Grupos de Acesso A e B. 


Vários assuntos estiveram em pauta tais como:

 O reconhecimento da Prefeitura para organizar o carnaval dos grupos de acesso;

- A junção dos dois grupos, idealizada pela antiga Lesga, 'Série Ouro'' 

 Na próxima segunda-feira, dia 25 de junho, acontece  na quadra da Estácio de Sá, o sorteio a ordem dos desfiles dos grupos de acesso A e B contudo, é válido relembrar que a entidade ainda não é  oficialmente credenciada para organizar um evento deste porte, função esta, concedida a RIOTUR .
Jorge Castanheira (pres. Lesga) e Déo pessoa ( pres. Lierj )

Presidente da Beija Flor se afasta do posto !!

 O presidente da Beija-Flor, Nelsinho David, pediu licença do posto da Beija-Flor de Nilópolis. 


Uma nota foi dada pela direção da escola dizendo que o dirigente pediu a licença temporária para resolver problemas pessoais em decorrência do falecimento de sua mãe, ocorrido logo após o carnaval. Em seu lugar entra o vice-presidente, Ricardo Abraão.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Festa na rainha da Leopoldina !!

 Nesta segunda-feira, em grande estilo a Imperatriz Leopoldinense lançou seu enredo que será desenvolvido por :Cahê Rodrigues, Mario Monteiro e Kaká Monteiro.Numa tentativa de recolocar a escola numa melhor posição dentro do grupo especial, a diretoria está investindo forte em seu time para 2013



 ‘’Pará – O muiraquitã do Brasil’’, 
que abordará o estado do Norte do Brasil. 

Jamelão é enredo da unidos do Jacarezinho !!

O Gres Unidos do Jacarezinho anunciou durante a festa em comemoração seu aniversário, o enredo para o carnaval de 2013 : "Puxador, não. Intérprete!” 


 A escola, que foi campeã do grupo C numa homenagem a Nelson Sargento, volta a desfilar no Sambódromo na terça-feira de carnaval, pelo Grupo B, vai homenagear o grande baluarte mangueirense Jamelão no ano do seu centenário.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Agenda dos sambas de São Paulo !!


Agenda da Semana

Fonte: Liga Independente das Escolas de samba de São paulo
IMPERADOR DO IPIRANGA
Feijoada das Baianas, dia 16, sábado, das 12h às 15h. Ingresso R$ 15,00. Mais informações na secretaria da escola. 
Av. Carioca, 99 – Vila Carioca. Tel: 2219-1053. Site www.imperadordoipiranga.com.br  

NENÊ DE VILA MATILDE  
Feijoada da Nenê: todos sábados a partir das 12h, venha Saborear a deliciosa feijoada preparada  pelas  Mães Baianas da Nenê, regada de muito samba de raiz. Programação: Dia 16/6 - Partideiros do Samba Maria Zélia, e 23/06  - Samba da Família e 30/6 - Filosofia de Bamba. Entrada: 1kg de alimento não perecível.
Botequim da Nenê: Todas as sextas-feiras, a partir das 20h, o melhor do Pagode e samba de raiz  com os  grupos: Batucando (dias 15 e 29/06),  e Recomeço (dia 22/06) com entrada franca.
Baile da Melhor Idade: a partir das 19h, com show musical ao vivo com a banda Luz, Som e Diversão, além de música nostalgia ao som de DJs, bingo e sorteio de vários brindes.  Venha viver e reviver momentos memoráveis conosco! Convites antecipados e reservas de mesas pelo fone: 2013-9757. Entrada: R$ 10,00.
Rua Julio Rinaldi, 01 – Vila Salete – Penha. Telefone: 2013-9757. Site www.nenedevilamatilde.com.br

ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
Feijoada, sábado, dia 16, a partir das 12h, feijoada com roda de samba com a ala musical embalará a tarde da tradicional azul e branca da zona leste. Os ingressos, já com a feijoada, poderão ser adquiridos com antecedência até sexta-feira às 20h na escola por R$ 20. Sócios da agremiação pagam R$ 15. No dia do evento vendido na portaria por R$ 25.
Rua Melo Peixoto 1513, no Tatuapé. Informações e reservas através do telefone 2093 5117 Sitewww.academicosdotatuape.com.br

TOM MAIOR
Feijoada Som Maior, todos os sábados, a partir das 13 horas, neste dia 16, o convidado especial é Darlan Carneiro. Ingressos podem ser adquiridos na portaria por R$ 15 (homens) e R$ 10 (mulheres). Feijoada e porções especiais possuem preço único de R$ 25.
Rua Sergio Tomas, 622 - Bom Retiro. Informações: 7794-0160/8850-9423. Site www.grestommaior.com.br
DRAGÕES DA REAL
Feijoada da Dragões: sábado, dia 16, a partir das 13h,  com Roda de Samba, Valor R$ 15,00. Aguardem mais novidades!
Arraiá da Dragões: Dia:  9 de Junho, a partir das 19h, Barracas Com Brincadeiras e comidas típicas,  Ala Musical, Bateria Ritmo que Incendeia e Atrações Musicais. Entrada R$ 10,00 (Crianças com menos de 12 anos grátis)Informações: Tel.  (11) 3831-4002.
Projeto Ritmo que Incendeia, todas às terças-feiras a partir das 19h30,  na quadra sob  comandado pelo mestre Carlinhos,  acontecem as aulas da bateria da Dragões. Maiores informações: (11) 3831-4002 ou e-mail  secretaria@escoladesambadragoes.com.br 
Av. Embaixador Macedo Soares, 1018. Maiores Informações: Tel. 3831-4002 www.escoladesambadragoes.com.br 

ACADÊMICOS DO TUCURUVI
Apresentação do novo intérprete Igor Sorriso e homenagem aos melhores do Carnaval 2012 – Sábado, dia 16, a partir das 20h, na quadra da agremiação. Ingressso: R$ 10. Tel. 2204-7342 ou contato@academicosdotucuruvi.com.br . 
Avenida Mazzei, 722 - Tucuruvi. Telefone  2204-7342 . Site www.academicosdotucuruvi.com.br 

 ESTRELA DO TERCEIRO MILÊNIO
 Oficina de Bateria: Todos os domingos - das 17h às 19h. Aulas Gratuitas de Tamborim, Surdo, Repinique, Ganzá e Caixa.
Oficina de Passistas: Todos os Sábados - das 15h às 17h. Grátis - Masculino e Feminino
Formação da Ala de Passistas par o carnaval 2013. Vagas Limitadas
 Canto da Terceiro - Samba de Roda: 2ª e 4ª sábados do Mês - A partir das 16h. Grande Samba de Roda com a presença de grupos da Região.
 Disputa para o Samba Enredo: Sábado, dia 16, às 16h - Reunião entre o Carnavalesco e compositores interessados em participar na nossa Disputa do Samba Enredo 2013.
Premiação especial para o samba ganhador. A disputas começam dia 21.07.12 sempre aos sábados a partir das 19h.

 UNIDOS DE VILA MARIA
Escolinha de Bateria: Todos os sábados a partir das 15h, aulas gratuitas. Inscrições e informações na secretaria. Em seguida, às 17h, ensaio da bateria.
Arraiá da Vila: Sábado, dia 16,  a partir das 18h. Barracas e muita diversão. Entrada franca
Botequim da Vila: Feijoada com Pagode com a Ala dos compositores, com super roda de samba e participação especial de Reinaldo o Príncipe do Pagode e Almirzinho.  Sábado, dia 30/06 – a partir das 12:00 h. Sócio com carteirinha atualizada tem  entrada gratuita,  Não-sócios – R$ 10,00. A feijoada custa R$ 20,00
Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 448 – Jardim Japão.  Telefone 2981-3154. Sitewww.unidosdevilamaria.com.br

IMPÉRIO DE CASA VERDE
Escolinha de Bateria: Início dia 23 de junho, das 14h30 às 16h, e partir daí todos os sábados neste mesmo horário.  Idade mínima 13 anos. Aulas gratuitas. Informações com Sam
Av. Eng. Caetano Álvares, 2042 – Casa Verde – Tel: 3961-4956. Site www.imperiodecasaverde.com.br

 UNIDOS DO PERUCHE
Escolinha de Bateria Atenção interessados em se tornarem ritmistas da bateria rolo compressor, a escolinha de bateria da Unidos do Peruche está de volta, terça-feira, às 20h aulas gratuitas.
 Av. Ordem e Progresso, 1061 – Bairro do Limão – Tel: 3951-4099.  Site www.unidosdoperuche.org.br

Salgueiro recebe Porto da pedra e União da ilha !!!


No ensaio do próximo sábado dia 16 de junho, o salgueiro promete agitar mais uma vez sua quadra com a presença de mais 2 escolas convidadas, desta vez a União da Ilha e a Porto da Pedra.
Oensaio começa as 22:30 e a entrada custa r$ 10 !!

Logotipo da caprichoso de Pilares 2013 !!

Sinopse da caprichoso de Pilares 2013 !!


Fanatismo... Enigma da Mente Humana
Carnavalesco: Amauri Santos
Pesquisa, desenvolvimento e texto: Marcos Roza

Feito que ninguém antes achava ser possível: um “neurochip” agora é capaz de monitorar conversas entre células do cérebro...

Curiosos! Personificamos o diálogo de uma rede de neurônios, numa linguagem carnavalesca, revelando os mistérios da mente humana.

Entremos: Tudo arquitetado minuciosamente. Um suposto silêncio é interrompido! Numa forma poética, os hemisférios nos põem à prova, entre descargas elétricas e químicas tudo se renova. Um tom? Uma voz? Vozes! Ora fácil, ora sério, cada vez mais perto de descobrir o grande mistério... Esplêndido. Lá estão eles. Entre assuntos diversos, numa complexa rede de diferentes sistemas, na única sede de controle, o enigmático encéfalo, discutem sobre as inúmeras diferenças existentes entre cada pessoa. O que é o poder da mente humana? Questionam, em tom de protesto. Do hemisfério direito, responsável pelo pensamento simbólico e criativo, pronuncia-se, talvez o mais antigo dos neurônios: O homemse equilibra no fio do seu pensamento, sem que tenha asas, voa, e, sem limite, se aventura, segue à toa e, se possível, até sua identidade leiloa. Devemos orquestrá-lo como um ser que sente, pensa e age, quer pela razão, quer pela emoção ou fé.

Começávamos a entender o comportamento humano como retrato das suas interrogações sobre a vida, o cosmos e a sua percepção do real e irreal. “Equilibrista, o homem se apodera dos seus sonhos, elabora, passa o mundo em revista”, seu conteúdo ri, chora, conquista... Um momento precioso. Falam da origem do Homem! Surgiu da ação divina! Não! É fruto da evolução biológica do Homo Sapiens... Categórico e controlando os ânimos, outro velho neurônio – manifestando-se do hemisfério esquerdo, responsável pelo pensamento lógico, intervém: Seja como for, o fato é que homem surgiu e, com ele, mesmo que numa categoria primitiva, vieram os símbolos, gestos, desejos e formaram-se cenários onde atuam e registram sua presença no tempo, através de comportamentos comuns ou não em várias civilizações e culturas. Conduzimos tudo o que passa com esses seres: biologicamente são iguais, quimicamente as reações orgânicas são as mesmas e de forma estrutural são idênticos. Mais o que demarca as diversas motivações psíquico-emocionais dos seres humanos, como forma de adoração ou de crenças absolutas, que os levam a desenvolver algum tipo de fanatismo? O velho neurônio se senta e segue sua explanação na tentativa de desvendar este grande enigma:

O homem cria mitos, superstições ou ritos mágicos em torno de uma existência sobrenatural, inatingível pela razão, equivalente à crença num ser superior e ao desejo de comunhão com ele.
Sua primeira aspiração fanática é o culto ao Sol. Nele, revela sua alegria de viver: caça, organiza-se, protege-se do frio e personifica o Sol, atribuindo-lhe a sua própria imagem na tentativa de aproximá-lo do seu cotidiano.
Segue-o... E na lúdica permutação dos nomes próprios em deuses, o denomina “rei dos céus” (herói solar): Adônis, Freyr: soberano do reino da luz, Hórus: deus do horizonte, da terra onde nasce o Sol, Mitra: divindade indiana, Sol Vencedor, Huetsilopochtli: deus asteca, associado à alma dos guerreiros que acompanham o Sol em suas rondas diárias no céu, entre outros.
 
O medo do desconhecido e a necessidade de sobrevivência estreita seus laços afetivos. Recria seus mitos. Usando-se dos saberes inexplicáveis: vida e morte, riqueza e sofrimento, luz e trevas, seus rituais assumem um papel cultural, além de aspectos mágicos e religiosos.

Estabelecem cerimônias, cultos, sacrifícios e da forma mais diversa promovem todo tipo de oferendas e libações, seguido de cantos, danças, banhos de ervas, instrumentos, adereços e fundamentos, como conceito original de suas crenças.

Assim, a significação ritualística do homem primitivo avança entre a descoberta do fogo no período paleolítico, os ritos de procriação e fertilidade humana das diversas tribos africanas, os de contemplação da morte, como dos índios bororos - primeiros habitantes das terras mato-grossenses - até as crendices e supertições que deram origem às simpatias de um povo divertido denominado “brasileiro”. Flashes de luz! Um neurônio é atingindo por estímulo externo, chamado “amor” e, como uma faísca correndo numa trilha de pólvora, a mudança de voltagem viaja pelo seu axônio. Neurotransmissores entram em ação! Ativam o sistema de recompensa do cérebro, causando, entre outros efeitos, a sensação de bem-estar, de prazer e de paixão. Tudo acontece ao mesmo tempo... E o velho neurônio discursa sobre a relação de entrega absoluta dos seres humanos ao amor. Ao longo dos séculos, muitas relações provam a fanática tendência do homem pelo seu objeto de desejo, de viver um grande amor a qualquer custo. Misturando fantasia e realidade o amor acontece... Exaltam das histórias românticas Cleópatra e Marco Antônio, amantes que, sob laços obsessivos, eternizam suas paixões através do suicídio, em nome do amor. A saga amorosa da rainha de Sabá, que atravessa o deserto em busca de novos conhecimentos e se apaixona pelos sábios encantos do rei Salomão e tantas outras paixões... Histórias de amor são mesmo imprevisíveis e superam todas as barreiras. Haja vista as “estórias” de Cornélio. Aquele sujeito que diz: o amor é tão puro que a traição é algo que não alcanço... É! O amor é cego, enquanto o outro “afoga o ganso”, entre quatro paredes frequentemente e sem descanso, lá vai ele exibindo seu chifre de “corno manso”. Tórridos romances transcendem de comportamentos incomuns – telefonemas compulsivos, serenatas, gritar dos telhados, ciúmes, perseguições e ganham uma vasta produção romanesca. No espaço literário, tudo é possível. O amor é trágico, intenso, apaixonado, eterno e fanático. É na literatura que Medéia envenena seus próprios filhos, para vingar-se de Jasão por não corresponder o seu “fanático amor” por ele. Tristão e Isolda bebem um tipo de licor, um elixir, que os torna inadvertidamente ligados por um amor indissolúvel. Conhecemos a tragédia amorosa do Conde, que volta da guerra e descobre que sua amada, julgando-o morto, havia se suicidado. Revoltando-se contra Deus, torna-se um ser amaldiçoado: o Conde Drácula. E a bela história de amor de Romeu e Julieta, proibidos de vivenciar sua experiência amorosa mediante a rivalidade de suas famílias, vão até as últimas consequências para manter acesa a chama de suas paixões. Sofrimentos, desencantos, solidões, tudo aliado a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade provocam uma convulsão interior transbordante de poesia à natureza do homem... Como se o poema de Florbela Espanca fosse sussurrado em nossos ouvidos: “Minh’ alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão do meu viver,

Pois que tu és já toda minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida”!

Na linha do tempo, a dialética deste sentimento impressiona: da vida real para os romances, dos romances para a vida real. Dão alento aos comuns corações, que batem por um toque especial, por uma troca de olhares, por um beijo terno que pare o tempo!
 
O ser humano sempre seguirá desejando um amor duradouro, eterno, até que a vida os separe. Um amor com “definição de quero, sem lero-lero da falsa sedução”. Salve Jonh Lenon e Yoko Ono, Salvador Dali e Gala, Jorge Amado e Gattai e tantos outros, que disseram não à “constituição dos séculos que diz que o “garantido” amor é a sua negação”.

Por um instante, temos a impressão de que tudo para de funcionar! Mas estávamos enganados. Era um impulso nervoso, do tipo tudo ou nada: ou você acredita ou não acredita, não havia meio termo. Algo que poderíamos chamar de “ideia fixa”.
Como é feito em discursos monológicos, o nosso velho - e conhecido - neurônio prega sua palavra aos “fiéis”, atentos e curiosos, “neurônios companheiros”. Um “sentimento oceânico” invade a alma das pessoas, tornando-se uso e transformando-se em marca de uma febre fanática em diversos campos da vida social. Tal febre, cuja paixão e adesão, historicamente associadas a motivações de natureza religiosa, nacionalista, política, cultural ou esportiva, cria uma sensação de liberdade nos seres humanos quando aceitos por um determinado grupo ou para experimentar uma “nova vida”. Como filhos de suas verdades absolutas ou crentes do fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, os sintomas existentes nos nobres medievais não me deixam dúvidas de que são fanáticos: acreditavam na presença de Deus no centro de tudo e pagavam dízimos altíssimos visando um lugar no céu; como não pensar o mesmo do parafrênico Hitler e sua absurda ideia de supremacia da raça ariana e a eliminação dos “impuros”? E daquela gente sofrida, que tudo que tem na vida é o sacrifício da promessa cumprida?Que crê num misticismo religioso, num deus de carne e osso: “Padim Pade Ciço”. Sai gente de tudo que é canto, devoto, promesseiro, romeiro, pra pedir a benção do tal pastor de Juazeiro.

Na bonança, todos – homem, mulher, idoso e até criança – têm absoluta confiança, cantam em romaria e admiram o sermão do velho guia. Lute pela paz ele dizia, e mais adeptos adquiria... A História nunca provou se era santo ou embusteiro. Só se sabe que tinha o nome de Antônio Conselheiro. Sem falar que muitos têm a certeza, de que o “único remédio contra os males” são as inscrições do Profeta Gentileza. Como os extremistas religiosos do Oriente Médio não há. Islâmicos, judeus e cristãos com uma adversidade étnica e cultural que vai além do que supus, que pouco se diferencia do sermão dos pastores evangélicos a caminho da luz... onde tudo é pecado ou está amarrado em nome de Jesus.

Os seguidores de Bin Laden, estes não dão pausa... Explodem-se contra o sistema na luta por uma causa. Dada a complexidade do assunto, tem até quem duvide que Vicente Van Gogh tenha sido esse gênio glorioso, devido ao seu extremo fanatismo religioso. Tem de tudo um pouco. Até os mais irreverentes dos povos, como, por exemplo, os brasileiros no seu trato diário com Deus. É curioso, “mas tudo que se faz na terra se coloca Deus no meio, Deus já deve está de saco cheio: deus lhe pague, deus lhe guie, deus lhe abençoe, Deus é vosso pai, é vosso guia...” Uma espécie de doutrina os conduz... A “febre fanática” não se restringe somente ao campo religioso, também ganha dimensão nos estádios de futebol, com as torcidas organizadas; em campanhas políticas; em grandes shows, com fãs histéricas mostrando cartazes e vestindo-se como os seus ídolos, entre os amantes de chocolates, colecionadores, consumistas e repousa sobre a paixão de inúmeros sambistas, apaixonados por suas escolas de samba. Sem esquecer daqueles que não se importam com enormes filas para arriscar a sorte, acreditando que ganharão milhões com apenas alguns trocados... No ritmo e no alcance da comunicação, em séries ao longo de cadeias sinápticas, o velho neurônio faz as suas considerações finais: A humanidade é fanática? Ou o homem é realmente fruto do meio? Não seria essa mesma humanidade que perderia parte da sua defesa psíquico-emocional com o avanço do “capitalismo selvagem”, que o próprio homem e sua tecnologia não temeram irracionalmente em suplantá-la, que tem as respostas para um “permissivo fanatismo”? Corpo sarado é a certeza da busca fanática pela beleza, em detrimento da sua própria origem? Quem administra os “paraísos fiscais” com suas “cédulas abençoadas” longe dos pregões, juros e até poupanças, apoiados por exorbitantes acúmulos financeiros: corruptos ou fanáticos por dinheiro? E o título de poder para suas periódicas descobertas, que, fanaticamente, experimentam ao invés de descobrirem definitivamente a cura do Câncer ou da AIDS? Seja você fanático ou não, por alguma causa, coisa, natural ou artificial, objetiva ou subjetiva, não importa. Viva! E faça do seu pensamento mais uma possibilidade de transformação da vida humana. Era uma vez... o enigmático encéfalo! Razão, emoção e fé...tomam conta da nossa mente carnavalesca. A Caprichosos de Pilares pede passagem para contar, em forma de samba, o enredo “Fanatismo: enigma da mente humana”, nesse encontro mágico e poético chamado carnaval.  Marcos Roza, pesquisador de enredos

Cubango está sem coreógrafo !!

 Na noite do último domingo após o anúncio oficial do enredo da escola pela voz do seu mais novo contratado,o carnavalesco Severo Luzardo, o coreógrafo responsável pela comissão de frente no último carnaval, Alexandre Henrique,colecionador de inúmeros prêmios na categoria, comunicou OFICIALMENTE ao Confetes e Serpentinas, nao fazer mais parte da equipe da Verde-e-Branco de Niterói por decisão da diretoria da escola.
Coreografo Alexandre Henrique a frente dos componentes da comissão

  Alexandre que conquistou ótimas notas no carnaval de 2012, levantou o público da Marques de sapucaí com seus 14 bailarinos interpretando os operários do Futuro.

Logotipo Cubango 2013 !!


Carnavalesco: Severo Luzardo 

Sinopse da Acadêmicos do Cubango 2013 !!


Teimosias da imaginação

A distancia medida pela pobreza
não pode impedir o reconhecimento;
e nem a arte, nem a capacidade de imaginar,
cabem nos rótulos baseados em origem social!

I
Todo artista tem que ir aonde o povo está!
Portanto, avante Cubango, nosso rumo é a Sapucaí e o Universo Criativo,
acompanhados do insubordinado Samba,
que carrega nas entranhas o desejo de sonhar:
quem já admira, aplauda,
E quem não alcança tanta originalidade, acorde e reconheça!

Empunhem retalhos de tecidos, latinhas de alumínio,
plástico, CDs, papelões, franjas, fitas, fuxicos e crochês,
troncos e galhos secos, pó de serra, coco, babaçu, látex.
Da moringa de barro, façam corpo de boneca,
E ao manto de Nossa Senhora,
Misturem panos de Yansã e Nanã.

II
Seria mais belo ver no Museu que ver empinado no céu do Cruzeiro do Sul?
Porque um mundo feito a maquina,
não compreende a beleza dos bordos irregulares do barro...

Escapemos do formalismo convencional esterelizante,
Fujamos das normas que desvirtuam a vocação.
Vamos superar a fronteira mentirosa que separa a arte em diversas categorias
(para supervalorizar aquela que interessa ao poder da hora, definidor).
Deixem os vidrados escorrerem desigualmente,
Apreciem a boniteza torta das canecas,
E a falta de equilíbrio total das jarrinhas.

A efemera arte carnavalesca,
retratando nossas obras-primas que não tem Agente nem falam inglês.
Tratamos daqueles que teimam em libertar o impulso imaginativo,
ainda que não tenham estudado nas Belas Artes universitárias,
e não se submetem aos cânones do “bom gosto” dos caras-pálidas.

Eles estão longe das galerias da moda.

Eles transcendem e flagram a força estética do nosso povo,
numa atividade solitária e única, sem pretensa erudição.

III
Viajemos aos rincões distantes do Brasil,
Onde o talento emana do brasileiro povo persistente, escancarando imaginários.
Habitam reinos de riquezas, não verbalizados nem justificados,
porque cada obra identifica um momento único,
em assinaturas que ecoam no infinito do tempo:
inspiração.

Memória misturada, liberdade espantosa,
irradiando uma sensibilidade incomum,
no desenho simples (e muito elaborado),
de um amorfo que vai ganhando significados Brasis.

A força de jazidas submersas,
Que nos leva a refletir sobre quem somos e de onde viemos.
Sofisticadas tramas cerzidas de penas, seda, argila, ferro e madeira: tradições!
Processos de construção simbólica da mais genuína arte brasileira.
Cordões em pêndulos para se entregar a Deus,
Que sopra a glória da vida nos mais diferentes suportes:
Impressionantes bonecos, pipas, quadros, brinquedos, grafites e plataformas virtuais.
Fazem, conhecem, expressam forças mentais.
Talento dos dedos de Artistas, que faz chorar de emoção;
um segredo, em mistério insondável da Criação.

IV
Eles estão pelos portos, nas feiras, em praças publicas.
Deles se diz: “sujeito que faz uns troços de barro ou de madeira",
ou "um tipo meio maluco que vive meio entocado lá pras bandas do rio”.
Vidas em andanças, esperas e insistências.

E para que não fiquem famosos apenas depois de mortos,
Porque somos um povo ainda por descobrir nossa identidade cultural,

Aqui estão as mãos dos Mestres:

Dim, brinquedeiro nordestestino;
J. Borges, cordelista;
Bonequeiros Dona Isabel Cunha e Mestre Expedito;
Grafiteiros urbanos;
Ceramista Indígena Mestre Cardoso;
Reciclagem em Instalações de Cícero Alvesa;
Luzia dos Santos e seus Pavões de Cerâmica;
Os palhaços de resina de Mirtes Rufino;
Joca Galo com seus Galos metálicos;
Estandartes de Marcelo Brant;
Os Papangus de Sivonaldo Araújo;
A arte ingênua de Emerlinda;
Joana Lira e suas Instalações;
Rendas de Sami Hilal;
Xilogravuras de Derlon Almeida;
Esculturas de Miguel dos Santos;
Cerâmicas de Manoel Galdino;
Mestre Gerard, o Santeiro de Barro;
Bispo do Rosário, e suas Roupas para encontrar Deus;
As Pandorgas (pipas) de Valdir Agostinho;
Os Brinquedos de Getúlio Damado;
Gentileza e seus Murais...

E como carnaval também tem Mão de Mestre
O Vime do Victor e o Metal precioso de Shangai!

V
Resumo da Ópera:
dentre a gente simples e sábia, celebremos nossos Artistas.
Encham então os pulmões e cantem, com galhardia:
Arte, Artista, Povo Brasil.

Em vez de pegar o martelo e mandar a estátua falar,
Peguem as baquetas e ordenem às criações geniais,
Obras de arte que tanto orgulham a Cubango e os Brasileiros:
Sambem!

Milton Cunha,
a partir da concepção do Carnavalesco Severo Luzardo Filho.
Pesquisa Julio Cesar Farias.

São Clemente e Você..tudo a ver !!

  Indiscutivelmente uma das GRANDES surpresas no carnaval de 2012 foi o belíssimo desfile da São Clemente, que provou estar pronta para brigar pelo título  de campeã do grupo especial, o que nada justifica suas notas e colocação.
  Na noite da última quarta-feira a Agremiação de Botafogo,Zona Sul carioca, lançou seu enredo para o carnaval de 2013: "Horário Nobre " remetendo as grandes telenovelas e em especial da TV GLOBO.


Podemos certamente aguardar mais um espetáculo da comunidade Clementiana !!